O impacto do e-commerce no mercado imobiliário comercial

Por Entrega Feita

8 de abril de 2025

O comércio eletrônico cresceu de maneira exponencial nos últimos anos. O que começou como uma alternativa prática para compras pontuais se tornou a principal forma de consumo para milhões de pessoas ao redor do mundo. E, claro, esse avanço não passou despercebido pelo mercado imobiliário comercial.

Com o aumento das vendas online, muitos empresários passaram a repensar suas necessidades de espaço físico. Grandes lojas foram reduzidas, enquanto galpões logísticos e centros de distribuição ganharam destaque. Isso criou um novo cenário: enquanto alguns imóveis comerciais tradicionais perdem valor, outros, adaptados para armazenagem e logística, estão mais valorizados do que nunca.

Mas não são apenas os grandes centros que sentem o impacto. Pequenos comerciantes também precisaram se adaptar, optando por locais menores ou até mesmo compartilhados. E a pandemia só acelerou esse movimento, fazendo com que muitos estabelecimentos físicos se tornassem inviáveis economicamente.

Então, será que ainda vale a pena investir em imóveis comerciais tradicionais? Ou o futuro está nos galpões e espaços flexíveis? Vamos explorar as mudanças trazidas pelo e-commerce e entender as novas tendências desse mercado.

 

A transformação dos espaços comerciais tradicionais

Antes da ascensão do e-commerce, imóveis comerciais em áreas centrais eram considerados investimentos quase infalíveis. No entanto, a necessidade de grandes espaços de varejo vem diminuindo. Muitas lojas físicas estão migrando para o digital ou adotando um modelo híbrido, com showrooms menores e estoque centralizado.

Empreendimentos comerciais modernos, como os desenvolvidos pela FG Empreendimentos, estão se adaptando a essa nova realidade. Em vez de grandes áreas de loja, o foco agora está em espaços mais versáteis e que podem ser facilmente adaptados para diferentes usos, como coworkings ou pequenos depósitos urbanos.

Essa mudança também impacta o valor dos aluguéis. Locais que antes eram disputados por lojas de rua agora enfrentam vacância, enquanto regiões menos centrais, mas com boa infraestrutura logística, ganham valor de mercado.

 

Centros de distribuição e logística: os novos protagonistas

Com a explosão das compras online, centros de distribuição passaram a ser fundamentais para a logística das grandes varejistas. A proximidade com rodovias e grandes centros urbanos se tornou um diferencial estratégico, impulsionando a valorização de imóveis nesse perfil.

Empreendimentos modernos, como os da Embraed, têm percebido essa demanda e investido em estruturas que comportam tanto operações comerciais quanto logísticas. A flexibilidade desses espaços garante maior retorno financeiro e menor risco de vacância.

Além disso, muitos desses centros estão se modernizando com tecnologia de automação e sistemas de gestão de estoque inteligentes. Isso garante eficiência no recebimento e envio de mercadorias, reduzindo custos operacionais para as empresas que alugam esses espaços.

 

Espaços compartilhados e flexibilidade

Outra tendência impulsionada pelo e-commerce é o crescimento dos espaços compartilhados. Pequenos comerciantes que não precisam de estoque físico optam por locar salas em coworkings ou pequenos boxes em centros comerciais.

Empreendimentos inovadores, como os da Incorporadora Cechinel, têm investido em projetos que integram comércio e serviços em um mesmo complexo, aproveitando a demanda por praticidade e economia. Isso possibilita que pequenos negócios mantenham uma presença física com custos reduzidos.

Além disso, a flexibilidade contratual oferecida por esses espaços permite que os comerciantes ajustem suas operações conforme a demanda, algo que o aluguel tradicional nem sempre proporciona.

 

A ascensão dos centros comerciais híbridos

Os centros comerciais híbridos vêm ganhando força como uma resposta às novas demandas do varejo. Eles combinam lojas físicas, áreas de convivência e espaços de logística leve, permitindo que as operações online coexistam com o comércio presencial.

Empreendimentos planejados pela CN Empreendimentos já seguem essa tendência, desenvolvendo locais que misturam comércio, alimentação e serviços em um só lugar. A ideia é atrair tanto consumidores quanto empresas que precisem de espaço para armazenamento rápido.

Esses centros têm se mostrado atraentes para marcas que desejam manter um ponto físico para experiências com os clientes, mas sem perder a eficiência logística necessária para atender ao comércio eletrônico.

 

Investir em imóveis comerciais: o que considerar?

Com tantas mudanças, investir em imóveis comerciais requer mais planejamento do que nunca. A localização, que antes era fator decisivo, agora divide a importância com a funcionalidade e a flexibilidade do espaço. Regiões próximas a centros urbanos ainda são vantajosas, mas é fundamental que o imóvel tenha características que permitam adaptações rápidas.

Em cidades dinâmicas como Balneário Camboriú, por exemplo, a demanda por imóveis comerciais segue firme, especialmente em áreas com grande fluxo turístico. Encontrar um apartamento a venda Balneario Camboriu em regiões que comportem também comércio pode ser uma estratégia interessante para investidores.

Por fim, analisar o perfil da região e entender as tendências do mercado local ajudam a garantir que o investimento continue sendo rentável a longo prazo. O e-commerce trouxe novas possibilidades, mas também desafios – e estar atento a essas transformações faz toda a diferença na hora de investir.

 

Este artigo foi revisado por Brian Reis, corretor de imóveis da Realizatto Negócios Imobiliários (CNPJ 47.911.046/0001-26), registrado no CRECI sob o número 52.298 – SC.

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